Santo André, * *
Por: Viviane Barbosa, da Redação do Sindserv Santo André
Publicação: 27/06/2025
Foto: Mirvane Dias, diretora do Sindserv Santo André - Foto: Tiago Oliver
O Sindserv Santo André realizou, nesta sexta-feira (27), reunião com sua diretoria plena. Um dos temas da pauta foi a "Jornada de Lutas” das três esferas (Condsef/Fenadsef, Confetam, Fenasepe, CNTE, CNTSS, Sinagências e Proifes), que acontecerá de 1º a 14 de julho, contra a tentativa do Congresso Nacional de colocar em votação, sem o devido debate, uma reforma administrativa que “requenta” e retoma, em muitos aspectos, a famigerada PEC 32/20, de Bolsonaro-Guedes. Outra PEC considerada um retrocesso ao serviço público é a 66.
A diretora da Escola de Formação Paulo Freire do Sindicato, a
professora Mirvane Dias, fez uma apresentação sobre essas medidas
nefastas, alertando que ambas representam a destruição dos empregos
públicos, da aposentadoria dos servidores e o fim do serviço
público e gratuito à população.
“Orientamos todos os nossos dirigentes de base a
participarem dessa agenda de lutas em defesa do serviço público. É
importante dialogar com colegas e familiares, utilizar as redes
sociais e os grupos de WhatsApp para divulgar a verdade sobre
essas PECs que significam a destruição do serviço público”,
disse a dirigente.
Entenda a PEC 32/2020
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, de 2020, conhecida
como Reforma Administrativa do ex-ministro Paulo Guedes e do
ex-presidente Bolsonaro, voltou à pauta da Câmara dos Deputados com
a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para debater o tema.
Essa proposta prevê o fim da estabilidade para a maioria dos novos servidores, avaliações subjetivas de desempenho, aumento da terceirização e contratos temporários.
sso pode levar à perseguição política e a demissões arbitrárias. Além disso, direitos conquistados com muita luta (como licença-prêmio, biênios e adicionais por tempo de serviço) correm sério risco de serem extintos.
A PEC 32 também desestrutura o serviço público ao reduzir
garantias dos servidores, precariza as condições de trabalho,
facilita demissões sem justa causa e fragiliza os serviços
essenciais à população.
Entenda a PEC 66/2023
Já a nefasta Emenda à Constituição nº 66, de 2023, chamada de PEC
66, ataca as aposentadorias dos servidores públicos. Essa emenda
foi proposta pela Marcha dos Prefeitos e aprovada pelo Senado
Federal sem consulta pública.
Entre as medidas, a PEC 66 permite um novo parcelamento de dívidas previdenciárias dos municípios em até 240 (ou 360) meses e limita o pagamento de precatórios a 1% da Receita Corrente Líquida.
Além disso, autoriza o uso de recursos da saúde e da educação para outras finalidades.
O risco é de atrasos e incertezas no pagamento de aposentadorias, colapso dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) e dificuldade no recebimento de precatórios pelos servidores.
A PEC 66 afeta diretamente o orçamento dos municípios e os direitos da população.
Essa proposta busca, a todo custo, desmantelar as garantias dos servidores e precarizar os serviços essenciais à população.
Assessoria de Comunicação e Imprensa -Mídia Consulte Comunicação & Marketing
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima