Santo André, * *

COVID-19: Sindserv Santo André apoia movimento em defesa dos professores da EJA
Há denúncias de reduções drásticas nos salários e demissões. Os educadores também não sabem como ficará o atendimento nos cursos profissionalizantes da cidade.

Por: Viviane Barbosa, Redação Sindserv Santo André
Publicação: 13/04/2020

Imagem de COVID-19: Sindserv Santo André apoia movimento em defesa dos professores da EJA

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O Sindserv Santo André tomou conhecimento que os professores dos cursos da EJA (Educação de Jovens e Adultos) profissionalizante (EJA/FIC) e os funcionários da FAUSCS (Fundação de Apoio à Universidade de São Saetano do Sul)  tiveram redução drástica nos salários e alguns foram demitidos em meio a essa grave crise na saúde pública no Brasil e no mundo desencadeada pela pandemia do novo Coronavírus (COVID-19).

A FAUSCS tem contrato com a Prefeitura de Santo André e atua principalmente junto à EJA  na cidade. A Prefeitura adotou a Medida Provisória 936/20, proposta pelo governo federal, que autoriza suspensão dos contratos de trabalho e redução salarial durante a pandemia de (COVID-19).

Segundo denúncias, os funcionários da FAUSCS  receberão apenas 30% de seus salários e a complementação dos 70% será paga pelo governo federal, que usará como referência o Seguro-Desemprego, ou seja, não irão receber a integralidade de seus salários.  

Segundo a Medida Provisória, a suspensão  temporária do contrato de trabalho tem vigência de 60 dias de duração, no caso, dos educadores abril e maio. 

Preocupação

Os professores da EJA do Município de Santo André temem demissões depois que o prazo terminar, ou seja, em maio. Outra preocupação é sobre como ficará o atendimento nos cursos de EJA profissionalizante da cidade.

Os educadores fazem um apelo para que os FÓRUNS DE EDUCAÇÃO da cidade e Região (FÓRUM MUNICIPAL DE SANTO ANDRÉ, FÓRUM REGIONAL DE EJA DO ABCDMRR e FÓRUM REGIONAL DO ABCDMRR) busquem, com urgência, junto à Secretaria de Educação da cidade, informações mais detalhadas sobre esses importantes relatos e tomem providências.

O Sindserv Santo André apoia esse movimento dos educadores da EJA, repudia que quaisquer demissões e pede esclarecimentos da Prefeitura para que esse segmento importante da educação inclusiva não seja penalizado por uma grave crise de saúde pública, econômica que atinge não só o Brasil mas também o  mundo.




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