Santo André, * *
Por: André Accarini e Walber Pinto, Redação CUT
Publicação: 09/06/2025
Imagem: CUT
No mês em que se celebra o orgulho LGBTQIA+, a CUT organiza a Primeira Marcha Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras LGBTQIA+ cujo o propósito é dar visibilidade e mobilização para as pautas em defesa de lésbicas, gays, travestis, homens e mulheres transexuais. O foco da atividade é dialogar com a sociedade sobre as bandeiras de luta da comunidade LGBTQIA+ no mundo do trabalho e reforçar o compromisso da central com a diversidade e os direitos humanos.
A marcha terá a concentração na Praça Roosevelt, com caminhada até a Praça Ramos de Azevedo, no centro de São Paulo. A atividade está confirmada para o dia 20 de junho, com início às 12h, saída às 15h e término previsto para às 18h. A CUT segue em diálogo com as autoridades locais para garantir toda a estrutura e segurança necessárias ao ato.
Para Walmir Siqueira, secretário nacional de Políticas LGBTQIA+ da CUT, a iniciativa da marcha busca inserir as pautas da comunidade no centro das lutas da classe trabalhadora, chamando atenção para o mercado de trabalho, o envelhecimento da população LGBTQIA+ e o acesso a políticas públicas específicas para a comunidade.
“A marcha é mais que uma ação pontual: é um gesto político e simbólico de afirmação de direitos e de resistência. Esse ano a gente vai fazer uma marcha para marcar mesmo a nossa posição. Entendendo que não vai ter um número gigante de pessoas, mas a gente vai marcar. É o ponto de partida. O início sempre é dessa forma”, afirma o dirigente.
De acordo com Walmir, a expectativa é de que a marcha tenha com representações de outras localidades e de movimentos que lutam e defendem a causa LGBTQIA+. “Algumas pessoas e coletivos de outras cidades nos procuraram. Querem vir com seus caminhões, com suas bandeiras. Isso fortalece o caráter político da nossa marcha”.
A marcha é parte de um processo mais amplo de politização do Mês do Orgulho, que conta ainda com a participação da CUT na Feira Cultural da Diversidade LGBTQIA+, promovendo debates, distribuindo materiais informativos e fortalecendo alianças com movimentos sociais.
“Vamos estar na feirinha também. Para nós, visibilidade tem que andar junto com consciência de classe e luta por direitos. A militância LGBTQIA+ é trabalhadora, é povo, e quer ser ouvida”, destaca Siqueira.
Para ele, com a realização da marcha, a CUT amplia sua atuação e luta pela diversidade sexual e de gênero, por empregos dignos, fim da discriminação no ambiente de trabalho, acesso à saúde, educação e segurança.
Mais do que um evento, o dia 20 será, segundo Walmir, “um marco para um novo ciclo de mobilização. Para que no ano que vem, sejamos ainda mais, mais fortes e mais organizados”.
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