Santo André, * *

É dia 19: Professores e educadores decidirão em assembleia do Sindserv Santo André sobre retorno das aulas na cidade
A assembleia acontecerá nesta próxima sexta-feira de forma on-line, em razão da pandemia de COVID-19, pela plataforma do Google Meet (link será compartilhado um dia antes e no dia) às 18h30, primeira chamada e 19h00, em segunda chamada.

Por: Viviane Barbosa, Redação do Sindserv Santo André
Publicação: 15/02/2021

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card Sindserv Santo André

O Sindserv Santo André realizará nesta próxima sexta-feira (19) Assembleia Geral com os professores, professoras, educadores e demais trabalhadores e trabalhadoras da Educação da rede na cidade.

A assembleia acontecerá de forma on-line, em razão da pandemia de COVID-19, pela plataforma do Google Meet (link será compartilhado um dia antes e no dia) às 18h30, primeira chamada, e 19h00, em segunda chamada.

Na pauta, os educadores andreenses irão debater sobre a determinação da Secretaria de Educação do retorno presencial das aulas em 1º de março -- sem vacinação contra a COVID-19 da comunidade escolar e sem as condições sanitárias adequadas de segurança nas escolas.

O retorno presencial foi determinado pela Secretaria de Educação e pelo prefeito Paulo Serra (PSDB). Pela proposta do governo, o retorno das aulas seria neste momento de 70% na rede municipal.

Preocupação com a vida de todos

Cerca de 100 trabalhadores e trabalhadoras da Educação disseram na última reunião on-line, realizada em 29 de janeiro pelo Sindicato, que não descartam a possibilidade de uma paralisação em 1º de março, caso o retorno seja obrigatório e não tenha os equipamentos de proteção individual  (EPI)necessários, testagem para todos e sem vacinação para profissionais.

>  Professores e trabalhadores da Educação defendem vacinação antes do início do debate de retorno às aulas

Os educadores relataram a preocupação em primeiro lugar com a preservação da vida dos pais, alunos e dos trabalhadores/trabalhadoras da Educação, além do medo e insegurança em retornarem ao ambiente escolar sem a vacina diante da pandemia de COVID-19, que ceifou a vida de 4.419 vidas na região do Grande ABC e outras 127.786 já tiveram ou têm o novo coronavírus.

Outro dado preocupante é que o Brasil registrou a marca de mais de 239 mil mortes de brasileiros por COVID-19 e segue na vice-liderança mundial, atrás dos EUA e Índia. O país é o terceiro do mundo, em casos confirmados da doença, depois de EUA e Índia. A cada seis minutos, uma pessoa morre de covid-19 nos hospitais do estado de São Paulo.

Faltam condições nas estruturas físicas das escolas

Na reunião on-line do Sindicato, os educadores também alertaram a falta de condições na estrutura física das escolas, que não possuem ventilação necessária e nem condições sanitárias para o cumprimento dos protocolos de segurança de combate à proliferação do novo coronavírus. 

Os educadores também defenderam a manutenção do trabalho remoto, que estão realizando desde o ano passado, mas cobram da Prefeitura de Santo André os instrumentos e condições de trabalho adequadas, para seu pleno funcionamento, até que toda comunidade escolar seja vacinada.

Em reunião no Conselho Municipal de Educação (CME), no dia 10/2, a professora Mirvane Dias, diretora do Sindserv Santo André, reforçou a preocupação em defesa da vida dos trabalhadores e trabalhadoras da educação, dos pais e alunos (as).

“Cobrei os equipamentos necessários para o trabalho dos trabalhadores e das trabalhadoras da Educação para a qualificação do ensino remoto. Sabendo do interesse do Consórcio  Intermunicipal do Grande ABC na compra das vacinas para esses trabalhadores e trabalhadoras não teremos prejuízo pedagógico a mais para as crianças, se esperarmos mais um pouco e voltarmos após a vacinação desses profissionais”, enfatiza Mirvane.

>Sindserv Santo André cobra respostas da Secretaria de Educação sobre condições de trabalho dos educadores

Sindicato aguarda resposta da Secretaria de Educação

O Sindserv Santo André aguarda uma resposta da Secretaria de Educação (SE) sobre os problemas enfrentados pelos profissionais da Educação na rede municipal. O ofício foi enviado à Secretaria no dia 5 de fevereiro.

No documento, o Sindicato destaca questões que preocupam os educadores: posição da SE a respeito do ensino remoto (os professores não estão tendo nenhum suporte de aparelhos tecnológicos); como ficará a distribuição do “kit merenda” nas escolas; a disponibilização de EPI contra a COVID-19; acesso à plataforma virtual continuará (os ADIs terão acesso?); critérios sobre gravação das aulas; como estão as adequações dos prédios escolares; levantamento sobre quem está no grupo de risco; afastamento dos professores (as) para realização de Mestrado entre outras.

 

 




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